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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Marcas

A distância deixa
marcas e cicatrizes.
Mas sempre dá
para substituir 
com um novo amor,
pois, ninguém é de ferro. 

Jennifer da Silva Santos 
5° ano



Vida de uma deficiente

     Bom, a vida não é fácil, mas não é impossível conviver. Para começar precisa aprender a conviver com suas dificuldades. 
     Depois começar com os tratamentos e ter fé, porque sem fé ninguém vive e como diz o ditado " a fé move montanhas".
      E tem pessoas preconceituosas e você não deve ficar triste, porque Deus existe e Ele está vendo tudo lá de cima.
     Vou contar um pouco da minha história! Bom, eu nasci com paralisia cerebral, foi um choque para todos, mas houve uma luz no fim do túnel : a AACD. Era tudo muito novo naquela época, eu tinha dois anos. Eu sempre aceitei tudo, usei colete cervical, slink, fazia natação, fisioterapia três vezes por semana, fonodióloga para falar melhor, porque eu falava tudo enrolado. Em Porto Alegre sofri preconceito até dos professores. Mas Deus me deu esta carga pesada, por que sabe que eu vou vencer meu sonho e ser normal, porque assim eu achava que seria tudo diferente. Eu sou assim e um dia eu irei vencer. 
   Lá na AACD aprendi a vencer barreiras . Uma delas era simples para qualquer um, menos para mim, que era abrir a torneira. Eu disse a mim mesma " vou tentar mais uma vez"  e consegui. Eu ri e chorei de emoção e outra barreira era escrever com teclado com as duas mãos e a mais bela foi correr sem cair, sendo que quando caía, levantava e seguia em frente sempre tentando. 


Luiza dos Santos Goulart 
Turma 80   
 



Amor 
Amor é viver
Amor é prazer
Amor é viver a dois
Amor é poder dizer
Eu te amo
Amor é amar 
A quem te ama.


Luiza dos Santos Goulart  
Turma 80