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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Concorrente ao IV Concurso Escritor da Escola

Não desista dos seus sonhos


Um certo dia eu, Wellintom passava pela praia do Cassino e avistei uns garotos jogando futebol. Daí eu passei, olhei, olhei... quando o treinador do time me chamou e perguntou se eu queria começar a treinar com ele, eu pensei: “enfim”. Aceitei o seu pedido. Cheguei em casa muito feliz, fui até o quarto do meu pai e falei:
- Pai, posso começar a treinar na escolinha? - e meu pai bravo me disse:
- Claro que não, você precisa estudar mais.
Eu fique muito triste porque meu sonho era ser jogador de futebol. Fui até meu quarto e comecei a chorar, bateram na porta e minha mãe entrou, sentou ao meu lado e disse:
- Filho não precisa chorar. - me deu um abraço bem forte e disse:
- Nunca desista dos seus sonhos.
Depois daquilo que minha mãe me disse que pensei no quanto minha mãe estava certa. Eu nunca desistirei do meu sonho. Então, todos os dias na hora da saída da minha escola eu ia treinar, chegava em casa tarde e ficava de castigo, mas eu não desistia. Desde então eu comecei a jogar no campo. Me tornei um jogador profissional, apesar do castigo e dos muitos chingamentos do meu pai, sem ter que desistir dos meus sonhos. Nunca desistir daquilo que a gente quer e nada é difícil, basta ter força de vontade.


WELLINTOM SANTOS DA SILVA – 8° ano  

Concorrente ao IV Concurso Escritor da Escola

As aventuras de William


No dia 14 de junho, estava muito frio, com grandes tempestades na pequena cidade de Whalsborn, na Rússia.
Naquele dia chuvoso, havia um menino chamado William, de 15 anos trabalhando com seu pai consertando barcos, pois essa era uma cidade onde vários moradores viviam da pesca(de peixes) e principalmente de caranguejos. O menino trabalhava rigorosamente para obter experiência e seguir seu sonho, que era virar um grande pescador de caranguejos, para ganhar muito dinheiro, melhorar a vida de seus pais e enfim, viajar por todo mundo.
Mas seu pai, mesmo se orgulhando de seu filho, não deixa ele ir porque ele conhecia um perigo em especial e temia que seu filho fosse ferido.
Para sorte do menino, um grande amigo se deu pai, quebrou a perna e não podia ir pescar, e não havia marinheiros disponíveis para seu pai contratar. Então chegou o dia em que Francisco, pai de William temia. O dia em que William iria pescar.
Como não tinha outra escolha, ele reforçou o que o menino já sabia e ensinou muito mais.
No primeiro dia do menino pescando no oceano, seu pai estava impressionado, porque mesmo com poucos caranguejos naquela região, o menino já tinha prática em várias tarefas.
Houve alguns dias de má pecaria, até que um dia de águas inquietas o seu barco foi empurrado para um lugar estranho até para seu pai.
Francisco estava apavorado, não com a abundância de caranguejos, mas sim com o que ele lembrou sobre aquelas águas.
Os dias foram passando e os covos vinham da água cada vez mais cheios, para a alegria do menino. Em um dia calmo, de repente parou de virem caranguejos, do nada. William estava confuso e seu pai muito assustado, pois sabia o que ele mais temia estava por vir. No início da noite quando eles estavam puxando o último covo (gaiola para pescar caranguejo), algo o puxa para dentro d'água de novo, estava escuro, foi quando o menino ligou a lanterna e viu um grande monstro saindo da água, ele parecia um caranguejo gigante e era muito apavorante. O pai dele se esconde e o chama, mas William o tranca e vai enfrentar o monstro. Diferente de todos, ele não tinha medo, mas não adiantava pois o caranguejo tinha um casco impenterável. Depois de ser ferido algumas vezes ele descobre um ponto fraco no monstrengo, sua barriga, que diferentemente do resto do seu corpo, era mole. Então William corre na direção do bicho e antes do bicho pegá-lo ele se joga no chão, deslizando com os joelhos, escapando das garras afiadas e cortando toda a barriga do monstro. O monstro todo cortado morre.
William e seu pai Francisco, voltam para a cidade com seu “prêmio” e eles se tornam heróis.
Com o passar dos anos, o menino já tinha virado homem, era um herói na sua cidade natal e em outras. Estava vivendo seu sonho.


JOÃO PEDRO R. FREITAS – 8° ano


Concorrente ao IV Concurso Escritor da Escola

O mortal

Eu estava na praia pela manhã e os meus amigos estavam virando mortal.
Eles me convidaram para virar mortal junto com eles. Eu disse que não sabia virar mortal.
Depois, eles foram tomar banho e eu tentei virar um mortal e caí de joelhos na areia, eles viram e vieram virar também. Disseram que eu tenho que pegar mais impulso para cima e eu tentei e pela primeira vez eu caí de pé.
Depois de dois meses eu fui tentar virar outro mortal, quando eu virei caí de pé e me desequilibrei pro lado, caí e estourei o joelho.
Hoje eu tenho o joelho estourado, mas isto não me impede de virar mortal.
Quando eu viro mortal, eu tenho muito cuidado pra não me machucar de novo. Eu acho que quem não sabe virar deveria começar virando mortal pra água, quando souber virar mortal direitinho, pense se vai querer virar na areia.


IAGO - 8° ANO  

Concorrente ao IV Concurso Escritor da Escola


O menino sonhador


Em uma pequena cidade onde a vida era muito difícil existia um menino muito humilde, mas que tinha um sonho de ser bombeiro. Passaram-se uns dias e o menino, andando pela rua viu uma senhora tentando atravessar a rua, o menino muito bondoso foi ajudar a senhora ao longo do percurso a senhora falou:
- Muito obrigada, qual seu nome?
- Henrique senhora e o seu?
- Maria.
Chegando no final da rua a senhora lhe deu uns trocados. Quando chegou em casa ele falou para sua família que queria ser bombeiro, mas sua mãe e seu pai não gostaram disso, porque era muito arriscado, mas Henrique queria seguir esta carreira, porque gostava de ajudar os outros.
Logo cedo pela manhã, ele começou a tentar a arrumar um emprego para ganhar dinheiro e pagar um curso de bombeiro. Passado uns meses, o menino conseguiu custear seus estudos para ser bombeiro, seus pais não ficaram sabendo.
Certa noite, pegou sua mochila, pegou a apostila e começou a estudar chegando pela manhã, cedo ele fugiu para a escola de bombeiros, fez cursos contra incêndios, de salvamento. No dia da sua formatura ele contou para seus pais, eles ficaram bravos. Mas, finalmente eles entenderam que era o sonho dele e ele se esforçou muito. Depois de formado ele virou um bombeiro exemplar e aos seus 18 anos de idade, deu uma vida melhor para a sua família.


HENRIQUE DA CUNHA - 8° ano

Concorrente ao IV Concurso Escritor da Escola

Conto

Um dia eu estava andando pela cidade quando eu vi um menino deitado na calçada e eu perguntei?
- Por que você está deitado no chão? - e ele respondeu:
- Porque eu não tenho onde morar. E aí ele começou a chorar. Eu perguntei:
- Você não quer morar comigo? Eu moro sozinho – ele disse.
- Sério, você quer que eu vá mesmo?
- Sim, eu até posso comprar umas roupas novas para você. Eu também posso pedir sua guarda, assim você pode me chamar de pai.
- Claro, vou adorar ter um pai.
Então, depois de um tempo ele disse:
- Pai, foi Deus que mandou você para me ajudar. Obrigada!!!


GIOVANE FRANZ DA SILVA – ETAPA 4 - EJA

Concorrente ao IV Concurso Escritor da Escola

Imaginação

Lá estava eu caminhando na beira da praia pensando na vida, de repente parei e pensei “o que eu vou ser da vida?” Engenheiro, médico, enfermeiro, policial ou jogador de futebol, etc. Quantas profissões eu posso realizar? Só Deus sabe o que me reserva no futuro e garanto que não só coisas boas.
Eu ainda estava na beira da praia caminhando e refletindo como tudo mudou, parece que foi ontem e eu nem notei, fiquei pensando: a água é suave, doce e nossa vida é praticamente igual, temos que ser doce, suave, amorfo, sem formas, como a água. Se você coloca a água em um copo, ela se torna o copo, se você coloca a água em uma garrafa, ela se torna a garrafa, se você coloca a água em uma chaleira , ela se torna a chaleira. A água pode fluir ou destruir. Seja água meu amigo. Nem sempre na vida a gente consegue o que queremos, mas temos que lutar pelos nossos sonhos. Às vezes, para fazer o que é certo, temos que desistir de tudo que mais queremos até dos nossos sonhos.

GABRIEL SANTOS – 8° ano  

Concorrente ao IV Concurso Escritor da Escola

O mentiroso

Numa cidade perto de Rio Grande, no interior, morava um menino chamado Maycon.
Maycon tinha 10 anos, morava com sua mãe e mais dois irmãos, Jorge e Afonso.
Maycon estudava numa escola do interior, gostava de tudo, por ser um menino de uma família pobre tirava vantagens. Mentia para os professores e colegas que era rico e que aquela mulher que o deixava na porta do colégio, era sua empregada, tratava seus irmãos muito mal na hora do recreio. A professora Alice fez uma proposta para todos da sua classe, falou a eles que amanhã seria o dia das mães e haveria uma festa na escola, pediu que mostrassem o boletim para suas mães em casa. Todos ganharam seus boletins.
Então Maycon chegou em casa e sua mãe disse: “Como foi no colégio meu filho?” “Ah, mãe! Tudo a mesma coisa.” Ele entrou no quarto e rasgou o boletim. No mesmo dia, ele foi dar uma volta e viu um menino no caminho e perguntou a ele o que havia acontecido? O menino respondeu: “Não tenho mãe, meu pai não me dá bola.”
Então Maycon falou: “Volte para casa, tchau!”
Maycon seguiu caminhando pensativo em direção a sua casa. Pediu que sua mãe o perdoasse, porque havia mentido. Ela disse a ele que já sabia, pois seus irmãos já contaram e ela falou que o menino não deveria ficar bravo.
“Filho, mentiras não levam a lugar nenhum!!!”
Hoje Maycon não mente, conta tudo para sua mãe e apresenta sua mãe para todos os amigos e professores.



CARINA GONÇALVES AMARAL – 8° ano


Concorrente ao IV Concursos Escritor da Escola

É o que vamos levar da vida


Desde bem pequena, eu já gostava de fazer as coisas do meu jeito. Tudo era como eu quisesse, não queria saber se era jeito certo ou jeito errado, era o meu jeito. E até hoje é assim, um pouco menos, é claro. Meus quadros não são pendurados na parede, meu lustre não fica no teto, minhas almofadas ficam no chão e não no sofá, meu quarto não é de uma cor só, é tudo diferente.
É fazendo as coisas do meu jeito, que eu sou feliz, e ser feliz é tudo, tudo de bom, tudo de maravilhoso!
Faça mais, mude, pinte, troque, dê movimento às coisas, seja feliz. Não dê ouvidos às más-línguas, seja mais feliz.
A felicidade é o que vamos levar da vida, então, do seu jeito, seja feliz.


ANA CAROLINA PONTES – 8° ano